segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Igreja lança vídeo questionando sinceridade dos louvores e faz sucesso na internet

Um vídeo divulgado na web pela First Baptist Church of Orlando (Primeira Igreja Batista de Orlando) ganhou destaque em diversos blogs e sites de conteúdo cristão.
O vídeo critica com bom humor a forma como alguns fieis vão à igreja aos domingos e entoam canções, mas fazem isso de maneira errada, superficial, e propõe uma reflexão sobre a adoração extravagante.
Com uma banda fictícia, chamada de “Não adore desta maneira” e formada pelos músicos do ministério de adoração da igreja, a música começa com a frase “Cantarei teu amor… aos domingos!”. Segundo o site australiano Christian Today (Cristãos Hoje), a ideia surgiu de um sermão pregado na igreja sobre o “Culto Errado” e rapidamente o vídeo se espalhou pelo Facebook.
A descrição do vídeo relata o conteúdo: “Às vezes, quando nós estamos adorando, as palavras não são sinceras. O vídeo ilustra como seria se cantássemos o que realmente estamos pensando”.

Fonte: Gospel+

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Amor moderno e a internet


Amor moderno e a internet

Amor moderno: mensagem instantânea, namorada instantânea

Roger Hobbs
De Portland, Oregon


Durante muitos anos eu tive um problema nada comum entre os geeks da Internet; eu tinha sucesso demais com as mulheres. Eu usava a Internet como um meio de comunicação com mulheres que eu conhecera offline, para superar minha falta de jeito e inventar relacionamentos românticos. Parece saudável? Não era.

Comecei meu segundo ano na faculdade. Fui para uma daquelas grandes escolas públicas do Leste que desova estudantes de uma forma que faria os industriais do século XIX jogar seus chapéus para o ar e gritar um "hurra!" Mesmo nós, os estudantes, nos víamos como uma turba anônima de subproletários, esperando pelo próximo episódio de "American Idol" para nos liberar da dor de uma inexpressiva existência. Eu era a raspa do tacho: gordinho, silencioso, um CDF penosamente desajeitado que se apegava ao seu livro de latim como se ele guardasse os segredos da existência. A única boa coisa que me aconteceu naquele ano foi conhecer Chelsea.

Nós conversamos durante uns quinze minutos sobre videogames, entre uma aula e outra e naquela ocasião eu gastei quatro minutos e 59 segundos em pleno nervosismo, pingando de suor e tentando engolir minha hesitação.

Cada vez que eu tentava dizer alguma coisa interessante, minha frase se desfazia em reticências invisíveis. Minhas palavras mais brilhantes se tornavam apáticas e as minhas alusões culturais mais sofisticadas se desgastavam em um fluxo de citações mal alinhavadas de "Jornada nas Estrelas".

Eu era o nerd por excelência com o problema nerd por excelência: não tinha o menor carisma e sabia disso. Quando tocou a campainha para o início da aula, eu havia visto a expressão favorável dela mudar horrivelmente para o olhar fixo de quem queria estar a milhas de distância.

Eu conhecia bem aquele olhar. Eu o havia visto antes nos olhos de cada uma das pessoas confusas pela minha aparência ou com repulsa pelos meus modos.

Eu precisava abandonar rapidamente a conversa e encontrar uma forma de salvar meu ego ferido, então perguntei qual seu nome de usuário no serviço de mensagens instantâneas. Depois de um angustiante momento, no qual eu fiz preces para cada um dos deuses no panteão de "Dungeons & Dragons", ela o entregou para mim, escrita na embalagem de um doce. Quando foi embora, tive o que corresponde a um grande ataque cardíaco em alguém com 16 anos.

De volta para casa, vi-me olhando com o maior desânimo para o papel amassado, em dúvida se deveria entrar em contato. Descendo as escadas para ir à toca no porão onde ficava o meu computador, decidi que valia a pena tentar. O que era o pior que podia acontecer? Eu podia fazer de mim um idiota e jamais ter a chance de vê-la de novo.

Sendo essa possibilidade insignificantemente diferente da situação na qual eu já me encontrava, entrei no serviço e disse "olá" com um daqueles "emoticons" sempre animados. Respirei profundamente, e me preparei para uma outra tormentosa jornada em direção ao fracasso total.

Foi então que uma coisa mágica aconteceu.

Não sei o que foi exatamente. De algum ponto na vastidão da Internet, passei por uma seqüência de transformações que foram o equivalente a um desenho animado infantil japonês. Subitamente, passei de um sapo com excesso de peso e de roupa, para um príncipe encantado, belo e entendido em tecnologia.

Estando online eu podia me safar do turbilhão de nervos que antes me levara ao fracasso. Assim que meus dedos tocaram as teclas, deixei de ser apenas mais um rosto na imensa multidão. Com palavras na tela, eu jamais gaguejaria. Eu podia levar o tempo que fosse preciso para pensar na resposta perfeita para qualquer assunto, e na resposta perfeita para qualquer tipo de flerte.

Enquanto conversávamos, pude sentir que ela foi ficando carinhosa comigo, suas palavras mudando a meu favor, como um sorriso malicioso. Antes de encerrarmos nossa segunda noite de conversas online, ela era minha namorada. Meu coração se estremeceu quando vi sua mensagem com aquelas palavras junto de uma face sorridente: "Você gostaria de sair comigo?"

Fui fisgado. Era como se a Internet me permitisse transformar o flerte e sedução em um videogame. Mas não sei se os meus atrativos mostrados pela Internet eram apenas um acaso ou se eram reais. Eu queria - não, eu precisava - saber se aquela pessoa interessante na qual eu me transformara enquanto meus dedos acariciavam o teclado era eu mesmo na realidade.

Então, com uma determinação científica que era propriedade apenas de físicos e paladinos de estágio 80, marquei como meta repetir o meu sucesso. Eu não queria apenas uma outra namorada, mas sim a certeza que viria com a possibilidade de conseguir uma nova namorada.

Poucos dias depois conheci Rachel no almoço e após uma rápida conversa, consegui seu nome de usuário no sistema de mensagens instantâneas. Depois de dois dias, ela também queria marcar um encontro comigo. Comecei a identificar um padrão. Quanto mais mulheres eu seduzia, mais conseguia me distanciar da minha identidade de derrotado e tornar-me o "supercool" Casanova cibernético que eu achava que merecia ser.

Repeti varias vezes o feito. Em cinco minutos eu conseguia convencer uma garota a me fornecer seu nome de usuário e uma semana depois eu podia convencê-la a sair comigo. Até o fim do ano, eu tinha seis namoradas simultaneamente, todas mantidas por meio de um complicado sistema de mensagens instantâneas, e-mails e encontros rigidamente orquestrados.

Algumas dessas namoradas eram tão nerds quanto eu, enquanto outras eram líderes de torcida e estudantes de escolas preparatórias, mas os detalhes interessavam menos que o entusiasmo de simplesmente ser capaz de fazer com que uma garota gostasse de mim, uma depois da outra, e depois manter essa atração.

Geralmente eu conversava online com cinco garotas ao mesmo tempo, cada conversa com um flerte diferente (um sobre trocadilhos, outro sobre filosofia); era como equilibrar pratos. Muitas daquelas garotas eu jamais encontrara pessoalmente, mas tínhamos profundos e estáveis relacionamentos online. Também tive encontros com umas poucas selecionadas; cinemas e museus, jantar e dançar, e tudo o mais que eu achei que os casais de adolescentes fariam. Cada encontro era cuidadosamente planejado para não cruzar com nenhuma outra garota.

Nada era um desafio grande demais. Primeiro eu conquistei a namorada de meu melhor amigo e quando nós terminamos, conquistei sua nova namorada. Eu tinha uma namorada em Nova York e uma na Filadélfia. Tinha uma namorada que conheci em um trem e uma garota que conheci num clube noturno. Tinha uma republicana e uma democrata, uma artista e uma engenheira, uma cristã e uma atéia.

Cada uma delas achava que eu era dela e eu estava tão enredado na emoção de tudo aquilo que não sentia a menor pontada de culpa. Minha vida amorosa era uma tecnologia que eu havia aprendido na prática e dominado; tudo que eu precisava fazer era pressionar os mesmos botões na ordem correta todas as vezes, e os segredos do amor fluíam de lá.

A Internet era mais que apenas uma linha direta com o mundo. Ela se transformara em um veículo para o meu desejo de ser amado.

Continuei com a minha encenação por três anos e minha sensação de desafio desvaneceu-se assim como meu cinismo aumentou. Numa noite de domingo, no meu último ano na faculdade e eu voltava do cinema onde fora com uma das minhas namoradas quando meu telefone informou que eu tinha uma nova mensagem de texto. Era de Amber, a garota com a qual eu ficara mais tempo: "Eu te amo." Eu te amo.

Essas três palavras me causaram um choque de arrependimento. Eu não a amava; na verdade amor jamais fizera parte da equação para mim. Com a ajuda do meu computador eu conseguia seduzir garotas com as quais eu nem conseguiria falar pessoalmente, mas quantidade alguma de "smileys", palavras ou LOLs poderiam me fazer amar alguém que eu não amava. Meu poder de sedução era real, mas meu afeto era fictício.

Percebi que eu precisaria desfazer o que havia feito antes que perdesse o rumo quanto ao que realmente era importante para mim e para as pessoas que eu havia enganado.

Lidei com isso da maneira mais difícil. Sentei-me à frente de meu computador e comecei a romper relacionamentos, digitando muitas vezes aquelas três horríveis palavras: "Nós precisamos conversar". Senti alívio quando acabei com as mentiras.

Nos próximos meses a minha vida dedicou-se a uma série de rompimentos, um depois do outro, ao mesmo tempo em que eu limpava o meu harém na lista de contatos, de 19 relacionamentos falsos. Às vezes eu rompia com elas, às vezes elas terminavam comigo. O resultado era o mesmo: liberdade. Mas se a Internet havia acelerado a minha entrada em tais relacionamentos, sair deles foi uma agonia que levou muito tempo.

Quando dois nerds rompem pessoalmente, a ameaça de contato visual geralmente encerra a conversa em minutos. É doloroso, mas pelo menos é rápido. Quando dois nerds rompem pelo telefone, isso pode levar até uma hora. Com o e-mail ou mensagens instantâneas, o embate pode durar mais que uma edição especial do filme "Senhor dos Anéis". Passavam-se eternidades enquanto eu aguardava os significativos silêncios entre cada frase. Isso levou muito tempo.

Mas não encare essa minha história como um alerta. Eu estava cego pela crença comum de que de certa forma um relacionamento criado na Internet não era real. Quando eu vi aquele mal-fadado torpedo - "Eu te amo" - percebi a verdade. A Internet não é um lugar em separado do mundo real para onde uma pessoa pode ir. A Internet é o mundo real. Apenas mais rápido.

Quando saí da faculdade naquele outono, senti como se estivesse saindo para a luz do sol depois de anos no escuro. Eu poderia ter um novo começo junto de centenas de outras pessoas que estavam prontas para assumir seus papéis na vida real. Eu poderia me afastar das mentiras que coloquei na tela do computador, poderia encontrar uma forma tanto de ser atraente como verdadeiro para a pessoa que eu realmente sou.

Meses depois conheci Lara numa exibição de meia-noite de "The Rocky Horror Picture Show." Ela ficou sentada ao meu lado bastante tempo depois que o filme havia terminado, enfrentando o cansaço e uma cadeira grudenta só para ficar comigo.

"Aqui está", ela disse agindo daquela forma sutil à qual as garotas recorrem quando estão interessadas, mas não querem tornar isso óbvio. Na sua mão estava um pedaço de papel. "Essa é a minha identidade no serviço de mensagens."

Sorri para ela. "Obrigado", eu disse. "Você será a única na minha lista de contatos."

Tradução: Claudia Dall'Antonia

Fazendo a escolha certa do Cônjuge


Fazendo a escolha certa do Cônjuge
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

Namoro - Noivado - Casamento
O dicionário define namoro como cortejar, inspirar amor, apaixonar, cativar,
desejar ardentemente, empregar todos os esforços para obter, ficar encantado
etc. Sempre que tratamos deste tema, a pergunta que mais ouvimos é: O namoro é
bíblico? A Bíblia não fala de namoro, o que não significa afirmar que os
jovens daquele tempo não namoravam. (Pv 18:24) Gosto do que disse Henry
Cloud: "Deus pode fazer as pessoas crescerem pelo namoro da mesma forma que as
faz crescer por outra atividade".
O namoro dentro da cultura brasileira, se tornou um fenômeno social, isto
porque a busca por alguém para este relacionamento, vem ocupando o primeiro
lugar na lista de prioridades na vida dos jovens. Estamos vivendo em uma
sociedade, onde infelizmente predomina a inversão dos valores, por isso
namorar é quase uma imposição até para os que estão na pré-adolescência.
Diante desta realidade que vivemos faz-se necessário refletirmos sobre alguns
pontos importantes.
O casamento começa a ser construído no namoro.
Se a escolha do futuro cônjuge começa a partir do namoro, os jovens precisam
saber que: Esta é uma etapa para o conhecimento recíproco da natureza, da
consistência e da estabilidade dos sentimentos que estão envolvidos e dos que
a ele deram origem. Infelizmente, e com freqüência, o namoro tem se tornado
uma corrida mal orientada e desenfreada, que termina com um casamento às
pressas. Esta fase é importantíssima pelo fato de conduzir a um aprofundamento
de relações que é o noivado. É um período de educação de sentimentos, de abrir
muito os ouvidos e os olhos. É no namoro que começa a formação, o nascimento
do cônjuge, eis a razão porque este relacionamento deve ser administrado com
muito critério e responsabilidade. Quando os jovens não levam a sério esse
primeiro passo na direção do compromisso maior, que é o casamento, a tendência
é construir um projeto de vida vulnerável. É imprescindível que Deus seja o
Senhor do "namoro", e o resultado final será um casamento abençoado.
Quando o namoro se torna prejudicial.

1. O namoro deixa de ser importante quando acontece antes do tempo (Ec 3:1; Lm
3:27).
Quando o relacionamento afetivo e comprometido é concretizado antes do
tempo, dificilmente é edificante e construtivo. Os pais precisam atentar para
este fato e insistir com os odolescentes mostrando que, um namoro iniciado aos
quatorze anos é um condicionante de ciúmes desmedido e um estimulante poderoso
para a prática do auto erotismo.
2. O namoro deixa de ser importante quando não tem um propósito definido. A
vida do cristão precisa ter propósito bem definido de acordo com os princípios
da Palavra de Deus. O jovem não é obrigado a se casar com a primeira
namorada, mas é necessário que o mesmo tenha este ideal em sua mente. Um
namoro sem propósito é um relacionamento fadado ao fracasso, frustrações e sem
a aprovação de Deus. (Rm 14:5b e 23;
3. O namoro deixa de ser importante quando é possessivo. A unidade de um casal
seja no namoro, noivado ou casamento não pode ser doentia. Se o casamento não
é uma chamada para o encarceramento, quanto menos o namoro. O ciúmes
patológico aprisiona os namorados, e isto é destrutivo. No amor não há este
sentimento de possessividade. (1 Co 13)
4. O namoro deixa de ser importante quando é leviano. Há um versículo em
Provérbios que define bem o leviano: "Assim é o homem que engana o seu
próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira". (Pv. 26:19)
5. O namoro deixa de ser importante quando é indisciplinado. (Pv 5:12) Jovens
disciplinados sabem a hora de chegar e de sair, evitam lugares solitários e
propícios para os excessos etc. A indisciplina de alguns tem sido a causa do
fracasso do relacionamento.
6. O namoro deixa de ser importante quando é imoral. O que Paulo disse a
Timóteo, serve para todos os jovens que desejam agradar a Deus também no
namoro. "Fuja de qualquer coisa que lhe provoque os pensamentos malignos que
os rapazes muitas vezes têm, mas aproxime-se de qualquer coisa que o leve a
querer fazer o bem. Tenha fé e amor, e sinta prazer na companhia daqueles que
amam o Senhor e têm coração puro". (2 Tm 2:22 BLH) Lembre-se que toda
infiltração da impureza no namoro começa com o aconchego excessivo. (Pv 6:27;
EZ 23:3; Os 2:2; 1 Ts 4:1-8)
Uma lista de idéias práticas que pode ajudar os jovens na escolha.
Toda escolha importante na vida, é sempre muito difícil, isso porque se
errarmos os prejuízos podem ser irreparáveis. Uma das escolhas mais importante
na vida de um jovem, é a do futuro cônjuge. O pastor Davi Merkh desenvolveu
uma lista de idéias práticas que pode auxiliar todos aqueles que desejam
começar um relacionamento debaixo da bênção de Deus:
1. Fazer uma lista das qualidades desejáveis no futuro cônjuge. Essa lista
deve ser dividida em duas partes: a) qualidades essenciais e b) qualidades
desejadas (opcionais).
2. Estabelecer um "pacto de namoro". O ideal é que seja um acordo entre pais e
filhos, mas isso não significa que o jovem não pode firmar uma "aliança" entre
ele e Deus só. O pacto deve incluir padrões de namoro, traçar o tipo de
envolvimento esperado entre qualquer namorado e os pais, e como o
relacionamento deve caminhar em direção ao casamento.
3. Permitir que os pais sejam os "guardiões" do seu coração. Provérbios 4:23 e
23:26 falam da importância do coração, e da necessidade de guardá-lo puro.
Deus constituiu os pais como protetores do coração de seus filhos. Parte
fundamental desta "vigia" do coração dos filhos pelos pais, inclui o exemplo
de pureza moral dos pais, especialmente nos hábitos de entretenimento (filmes,
programas de TV, revistas, Internet etc.). As ações dos pais falam mais alto
que suas palavras.
4.Confiar na opinião da sua família e amigos chegados. Provérbios nos lembra
de que há segurança na multidão de conselheiros sábios-pessoas que nos
conhecem, mas também conhecem a Deus (Pv 11:14, 15:22, 24:6). Infelizmente
muitos jovens ignoram o conselho de seus amigos, irmãos e irmãs-justamente as
pessoas que melhor os conhecem. Tragédias no casamento são o resultado
freqüente da indiferença em relação aos conselhos poderiam ajudar.
5. Procurar o acompanhamento de um casal mais maduro.
6. Procurar um "estágio" dos "interessados". O "estágio" nada mais é do que
tempo investido por cada pessoa (de preferência, depois do noivado) na casa do
outro. O propósito é de conhecer tão de perto quanto possível os gostos, as
tradições, os maneirismos em resumo saber qual a cultura dessa outra família.
7. Fazer um aconselhamento pré-nupcial.

O NOIVADO
O noivado é um passo que só deve ser dado quando os dois já estiverem
plenamente convictos de que estão no centro da vontade de Deus, a data do
casamento programada e os dois já conhecem o caráter, a personalidade, os
ideais um do outro. O noivado não deve ser um período no qual o casal se sente
tão seguro, ao ponto de extrapolarem os limites cometendo o pecado de
fornicação. Estar noivos, não significa que já pertencem um ao outro como
marido e mulher, ainda há um tempo de espera a ser respeitado para não ofuscar
a beleza da união do casal em Cristo Jesus. O período do noivado, deve servir
para a preparação de tudo aquilo que tem a ver com o inicio da caminhada
conjugal, isso vai desde o curso pré-matrimonial, a compra do vestido da noiva
e da roupa do noivo, passando pela cerimônia, festa, viagem de lua de mel,
casa, mobília, igreja onde vão congregar, isto é, quando não congregam na
mesma igreja etc. Lembre-se, uma viagem improvisada é sempre muito arriscada,
a sabedoria e a prudência nos ensinam, que, quanto mais longa a viagem, melhor
e maior deve ser a preparação, pois são muitos os imprevistos a serem
enfrentados. O casamento é uma viagem que foi programada por Deus para durar a
vida inteira, (Mt 19:6) eis a razão porque o casal deve se preparar muito bem.
Não é interessante que o noivado seja muito longo, é preciso usar o bom senso,
se os dois estão certos da vontade de Deus e se sentem maduros e preparados
para o casamento, não tem porque protelar.

O CASAMENTO
Compreendendo o vínculo conjugal através de algumas definições.
Ao ser interrogado pelos fariseus sobre o divórcio, Jesus respondeu: "Não
tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse:
Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois
numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus
ajuntou não o separe o homem". (Mt 19:4-6)
1. Casamento é uma relação afetiva e sexual estável entre um homem e uma
mulher de grande importância psicológica e social que foi projetada por Deus,
é uma das mais antigas da humanidade que sofreu sem dúvida algumas mudanças ou
adaptações ao longo da história, conservando porém a sua essência.
2. Casamento é a união voluntária entre duas pessoas de sexos opostos, sob um
mesmo teto, com o fim de partilhar a vida em todos os seus aspectos. Do ponto
de vista jurídico, é o contrato livremente firmado por um homem e uma mulher,
pelo qual se assegura a opção por uma vida em comum e pela repartição
recíproca dos bens.
3. Casamento é um pacto sagrado, legal, público, social e monogâmico.
4. Casamento é uma escola onde os dois se matriculam para aprender a ser o que
na maioria das vezes nunca foram - marido e esposa.
5. Casamento é um contrato social entre duas pessoas dispostas a servir.
Costumo dizer em minhas palestras para casais que: "Quem não serve, não serve
para ser marido ou esposa".
6. Casamento é a construção de uma nova cultura a partir de duas já
existentes. Isto porque os dois trazem das famílias de origem uma herança da
cultura familiar.
Concluindo, o namoro é a porta de entrada em direção ao casamento, e quando
todo o processo é dirigido por Deus, terá a garantia da sua presença que dará
ao casal a certeza de uma vida debaixo das suas bênçãos. Nas próximas lições
estaremos estudando sobre os aspectos fundamentais para a vida de casal e de
família.

Namoro a distância - será que funciona ?

Namoro a distância - será que funciona ?
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

1- O que o senhor pensa sobre os perigos de um relacionamento à distância?
Nenhum relacionamento está isento de riscos e perigos, porém, quando duas pessoas assumem um compromisso estando longe uma da outra, o que vai determinar a força dessa relação é a profundidade do caráter de cada um. Quantos casamentos foram iniciados a partir de um relacionamento a distância, e são felizes. O fato de algumas pessoas terem se dado mal num relacionamento assim, não significa que ninguém mais deve investir nesse tipo de namoro. Relacionamento a distância fracassados não é a regra.
2- Há algum risco de ocorrer uma traição quando a saudade aperta ou quando
se encontra uma outra pessoa interessante?
A possibilidade de uma traição sempre existe, mesmo estando perto um do outro, porém, é claro que a ausência do parceiro(a) e o fato de se encontrarem esporadicamente, pode esfriar a relação vulnerabizando assim a relação. Lembre-se, por mais que ele(a) sinta saudade, o que faz as pessoas sustentarem o compromisso e se guardarem uma para outra, é o amor. A Bíblia diz que o amor é paciente, tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (1 Co 13:4-7).
3- Como saber manter a chama acesa mesmo longe do namorado(a).
Com o avanço tecnológico, hoje os casais podem se comunicar através da Internet,(e-mail, vídeo câmera, MSN, ICQ...) telefone, fax etc. O contato permanente, mesmo a distância pode aprofundar o vínculo levando os dois a manterem o pacto de fidelidade. O namorado(a) precisa estar sempre lembrando que ele(a) está longe fisicamente, mas presente emocionalmente. A forma mais eficaz de conservar a chama acessa, é manter a conexão através dos meios disponíveis de comunicação. Os jovens amantes, sempre encontram uma forma de fazer o amor crescer apesar da distância. O amor é a causa motivadora da criatividade.
4- Como controlar a questão do ciúme e não se tornar uma torre de vigia por
meio de ligações, cartas, e-mails etc.
Toda relação equilibrada é fundamentada na confiança e isso tem a ver com o caráter e maturidade das pessoas. O ciúme faz parte de um estágio de infantilidade emocional. Na proporção que a pessoa vai amadurecendo e tomando consciência do respeito que deve ter quanto aos limites do outro, o comportamento tende a mudar. O que não pode é alimentar esse sentimento em vez de buscar cura e libertação.
5- Namorar longe pode comprometer a relação dentro do casamento?
Depende, se os dois são apenas namorados, a resposta é não, mas se estão casados e por alguma razão um precisa ficar longe do outro durante muito tempo, ai sim é uma situação de grande risco. Conheço muitos casamentos que ruíram, porque um dos cônjuges resolveu ir para um outro pais a fim de ganhar dinheiro e o longo período que passaram distantes um do outro foi o fator determinante para que acontecesse uma traição. Quando estão os dois estão apenas namorando, é mais fácil administrar a distância, é claro que não é como se estivessem próximos. O casal precisa amar o suficiente para assimilar todas as implicações de um relacionamento assim.
6- É possível conhecer a pessoa mesmo estando longe? (como fazer para
descobrir os caprichos, os valores, as manias, o gênio, o caráter, o
relacionamento com a família) gostaria que você falasse sobre cada item
desse separadamente.
Mesmo à distância, os dois precisam buscar meios para se encontrarem, a fim de que não seja um namoro 100% virtual. A verdade, é que, mesmo estando próximos e se encontrando com freqüência, ainda não é possível conhecer o suficiente, imagina estando longe. Um relacionamento à distância, muito mais do que aquele onde o dois está perto um do outro, precisa haver total transparência e sinceridade. Os dois vão precisar escrever, falar ao telefone, expor um para outro tanto as suas qualidades como os defeitos, e a tendência nessa fase é apenas mostrar o lado bom e omitir o ruim. É importante fazer contato com os pais, a família e os amigos, que podem dar testemunho da pessoa.
Um outro fator é que nós somos de certa forma aquilo que falamos, ao se comunicar durante um bom tempo com alguém, logo vamos conhecendo o perfil do caráter e da personalidade dessa pessoa. O que não pode acontecer, é o jovem fazer toda a leitura apenas com os óculos da paixão, ai é impossível uma analise criteriosa do outro. Sempre quem está de fora enxerga melhor do que os envolvidos, por isso leve muito a sério a opinião de pessoas maduras e que podem ajudar.
7- Namorar à distância funciona ou não funciona?
Depende muito dos envolvidos e das circunstâncias. Quando a distância é extremamente grande e os dois só vão se encontrar no dia do casamento para se verem pela primeira vez e casarem, essa decisão me parece ser um pulo no escuro sem saber onde vão cair. Ë imprescindível que o casal na medida do possível, se encontre, ainda que esporadicamente. Esse contato, onde os dois possam se olhar, ouvir, sentir a presença etc, é fundamental.
8- O senhor não acha que o relacionamento do casal de namorados entre suas
famílias é importante? Então como proceder se eles moram longe?
A família é importante no relacionamento, mas os pais devem respeitar a liberdade de escolha dos filhos. Se a escolha que o(a) está fazendo é dentro dos princípios da Palavra de Deus e do outro a pessoa escolhida se mostra ser alguém que vale o investimento, não há o porque a família jogar contra. O amor vence obstáculos!
9- ver o relacionamento do/a namorado(a) com a família dele(a), ver como se
tratam etc, também não é importante? Mas, no entanto, a distância também
impede de observar isso, como fazer então para sanar o problema?
Como conselheiro que trabalha a muito tempo com casais e jovens, tenho orientado que, independente de quem seja a família do outro, é necessário que haja respeito e consideração. Isso porque é leviano dizer ao namorado, noivo ou cônjuge "te amo" e não querer bem a família dele(a), isso é o absurdo da incoerência. A forma como um vê a família do outro e com ela se relaciona tem muito mais a ver com a maturidade dos dois.
10- agora, à luz da Bíblia, termine deixando uma dica legal para os casais
que namoram à distância.
Não importa o quão distante estão, o relacionamento tem que ser construído sobre base sólida, e nenhum outro alicerce é melhor do que os princípios estabelecido por Deus em sua Palavra. Tudo o que começa sem Deus termina em fracasso, mas quando o Senhor está no controle de todas as coisas, o relacionamento tem tudo para ser bem sucedido. A confiança na soberania de Deus e o amor pode fazer com que um namoro a distância desemboque num casamento feliz.
Alguns conselhos:
1. Estamos vivendo na era da "virtualidade", onde muitos se conhecem através da internet. Cuidado, não seja precipitada(o) em se envolver num encontro virtual, nesses encontros nem todos dizem a verdade, é preciso muito cautela.
2. A vida é o resultado das suas escolhas, por isso a sua decisão deve estar respaldada na vontade Deus, busque-a como prioridade número um, não abra mão disso por nada.
3. Nunca se ponha debaixo de um jugo desigual com os incrédulos.
4. Não namore por lazer. Namoro não é passa tempo.
5. Após iniciar um relacionamento a distância, não deixe a "emoção" falar amais alto do que a "razão", mantenha os pés no chão.
6. Lembre-se, maturidade é também saber dizer não quando necessário.
7. Envolva seus pais e sua família nesse projeto, eles poderão dar o apoio moral necessário em qualquer relacionamento relevante.
8. O pastor deve ser o seu conselheiro espiritual nessa área, esta cobertura é imprescindível.
9. Cuidado com o ciúme doentio, toda pessoa ciumenta vive aprisionada e busca sempre aprisionar o outro, isso é torturante.
10. Nunca acredite em tudo o que falam e seja criterioso(a) no julgamento sobre a pessoa com a qual está se relacionando.
11. Leia o Salmo 37, principalmente o versículo 4.

Os 10 mandamentos do namoro

Os 10 mandamentos do namoro
Autor(a): Pr. Josué Gonçalves

OS DEZ MANDAMENTOS DO NAMORO
Namoro é uma fase muito bonita. É definida como o ato de galantear, cortejar, procurar inspirar amor a alguém. O namoro cristão, tenha a idade que tiver, deve ser uma convivência afetiva preliminar que amadurece e prepara o casal para o compromisso mais profundo. O contrário disso, longe dos princípios de Deus, pode resultar em uma experiência nociva e traumática. Observe alguns princípios que ajudam a manter o seu namoro dentro do ponto de vista de Deus.
1. Não namore por lazer: namoro não é passatempo e o cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante e básica para um relacionamento duradouro e feliz. Casamentos sólidos decorrem de namoros bem ajustados.
2. Não se prenda em um jugo desigual (II Co 6:14-18): iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova criatura pode resultar em um casamento equivocado. E atenção: mesmo pessoas que freqüentam igrejas evangélicas podem não ser verdadeiros convertidos ou não levarem o relacionamento com Deus a sério.
3. Imponha limites no relacionamento: o namoro moderno, segundo o ponto de vista dos incrédulos, está deformado e nele intimidade sexual ou práticas que levam a uma intimidade cada vez maior são normais, mas o namoro do cristão não deve ser assim, o que nos leva ao próximo mandamento.
4. Diga não ao sexo: Deus criou o sexo para ser praticado entre duas pessoas que se amam e têm entre si um compromisso permanente. É uma bênção para ser desfrutada plenamente dentro do casamento; fora dele é impureza.
5. Promova o diálogo e a comunicação: conversar é essencial, estabeleça uma comunicação constante, franca e direta e não evite conversar sobre qualquer assunto.
6. Cultive o romantismo: a convivência a dois deve ser marcada por gentileza, cordialidade e romantismo. Isso não é cafona, nem é coisa do passado e traz brilho ao relacionamento.
7. Mantenha a dignidade e o respeito: o namoro equilibrado tem um tratamento recíproco de dignidade, respeito e valorização. O respeito é imprescindível para um compromisso respeitoso e duradouro. Desrespeito é falta de amor.
8. Pratique a fidelidade: infidelidade no namoro leva à infidelidade no casamento. Fidelidade é elemento imprescindível em qualquer tipo de relacionamento coerente à vontade de Deus, que abomina a leviandade.
9. Assuma publicamente seu relacionamento: uma pessoa madura e coerente com a vontade de Deus não precisa e nem deve lutar contra seus sentimentos ou escondê-los.
10. Forme um triângulo amoroso: namoro realmente cristão só é bom a três: o casal e Deus. Ele deve ser o centro e o objetivo do namoro.
Deixe Deus orientar e consolidar seu namoro. Viva integralmente as bênçãos que Deus tem para você através do namoro. E seja feliz.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Como fazer jejum?


Como fazer jejum?

No Velho Testamento quando o povo de Israel queria uma solução, se humilhar, arrependimento, adoração. Eles faziam jejuns.

Ex: 
Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o SENHOR, e apregoou jejum em todo o Judá. 2 Crônicas 20:3,

Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. Joel 2:1

No Novo Testamento o jejum era utilizado como devoção a Deus nos momentos de comunhão.

Ex:
E era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia. Lucas 2:37

Hoje são muitos os ensinamentos e modismos quando abordamos o tema jejum, é jejum de café, TV, vídeo games, carnes, pães e etc.

Entenda que se for feito a abstinência de algum alimento ou de algo que você gosta muito e isso tiver propósito centrado na Palavra de Deus e sua vida em obediência, Deus recebe seu sacrifício.

Meu conselho:
Em vez de ficar quebrando a cabeça do que eu poderia fazer Jejum hoje, comece tirando 1h, 2h, 3h, durante o dia e consagre este tempo a Deus orando, louvando, lendo a Palavra de Deus e lógico abstendo se de alimentos (jejum parcial) ou alimentos e líquidos( jejum total), não esqueça o propósito, o melhor período é logo pela manhã.

Exemplos de propósitos
SALVAÇÃO
LIBERTAÇÃO
SANTIFICAÇÃO
ADORAÇÃO  

Faça com sabedoria não exagere no tempo é melhor fazer um período curto com sabedoria do que dedicar um dia todo e ficar fraco passando mal, só faça um período prolongado se você tem uma experiência na caminhada cristã e entendimento bíblico para tal, caso contrário o que mais importa para Deus é a sua obediência com ele, comece com período curto só avance se tiver preparado, não tome decisões só, procure sempre um homem ou mulher com entendimento das Santas Escrituras para te aconselhar.

Bom jejum! Se for para glória de Deus e edificação da sua vida com ele, faça sempre este sacrifício e sua comunhão com ele aumentará.

Luciano Ramos
Contato: lucyano.r@hotmail.com   

domingo, 5 de junho de 2011

DINÂMICAS DE GRUPO PARTE 01


01. Meus sentimentos
Objetivo: apresentação e entrosamento
Material: papel, lápis de cor.
Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.
Palavra de Deus: Fl. 1,3-11 SL 6.
02. Mancha ou ponto
Objetivo: oração, pedido de perdão, preces, revisão de vida...
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Palavra de Deus: 1 Cor 3,1-4 Sl 51

03. Identificação Pessoal com a Natureza
Objetivos: Auto conhecimento e preces
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1. Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2. Formação de pequenos grupos para partilha.
3. Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4. Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma prece.
Palavra de Deus: Gn 1,1-25

04. Quem sou eu ???
Objetivo: Conhecimento Pessoal
Material: papel e caneta
Desenvolvimento:
1. Refletir individualmente:
- A vida merece ser vivida?
- Somente a vivem os que lutam, os que querem ser alguém?
2. Escrever numa folha
- Quem sou eu? (enumerar seus valores, qualidades e defeitos).
- O que eu quero ser? (escrever o que quer com a vida, os seus objetivos e ilusões).
- Como atuo para chegar no que quero?
3. Terminada a reflexão pessoal, formar grupos para partilhar.
4. Avaliação:
- Como cada um se sentiu ao se comunicar?
- E depois da dinâmica?
Palavra de Deus: Gn 1,26-31  Sl 139


05. O outro Lado
Objetivos: ver o objetivo comum do grupo. Processo de comunhão e união. Análise da realidade.
Desenvolvimento: (não dizer o objetivo da dinâmica).
O coordenador pede a todos que se coloquem no fundo da sala ocupando toda parede. Pede silêncio absoluto, muita atenção para a ordem que vai ser dada e que sejam rigorosamente fieis a ela. Deve manter silêncio durante a dinâmica.
A ordem é a seguinte: Vocês deverão procurar como grupo, atingir o outro lado da sala, da forma mais rápida possível e mais eficiente.
Repete-se a ordem várias vezes.
O coordenador dirá que a ordem não foi cumprida, pede ao grupo que recomece. Repita a ordem várias vezes, pedindo que haja silêncio.
NOTA: É bom que haja obstáculos pelo meio da sala (cadeiras...) dificultando a passagem. Ele considerará a tarefa cumprida quando julgar que o grupo se aproximou do ideal alcançando o outro lado unido, obedecendo ao ritmo um dos outros, tendo incluindo todos na travessia.
Em seguida fazer comentários sobre tudo que observaram e sentiram:
- Como cada um se sentiu?
- Quem se sentiu esmagado e desrespeitado?
- Quem ais correu ou empurrou?
- De que forma as lideranças foram se manifestando???
- Houve desistência no meio do caminho?
- Surgiram animadores???
Palavra de Deus: 1 Cor. 12,12-27 Sl 133

06. Espelho
Objetivo: Partilha dos sentimentos.
Desenvolvimento: O ambiente deve ser silencioso.
Cada um deve pensar em alguém que lhe seja muito importante, aquém gostaria da atenção em todos os momentos, alguém que se ama de verdade, que merece todo cuidado.
Entrar em contato com essa pessoa e pensar os motivos eu os tornam tão amada.
(Deixar tempo para interiorização).
Agora cada um vai encontrar a pessoa que lhe tem um grande significado.
Cada um em silêncio profundo se dirige até a caixa, olha a tampa e volta em silêncio para seu lugar. Depois se faz a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada um.
Palavra de Deus: Lc 12.1-3  Sl 131

07. Números
Objetivos: Conhecimentos Pessoais.
Material: Cartões com números diferentes.
Desenvolvimento: Cada participante recebe um número que não deve ser mostrado para ninguém.
Dada a ordem, cada um vai procurar o número igual e não acha.
Comentam-se as conclusões tiradas (Somos únicos e irrepetíveis perante ao outro).
Palavra de Deus: Lc 15.3-7 Sl 8.

08. Construção de uma cidade
Objetivos: reflexão sobre a realidade.
Material: Fichas com nomes de profissões.
Desenvolvimento: Cada participante recebe uma ficha com o nome de uma profissão e deve encarna-la.
Por um instante analisar a importância daquela profissão. Depois da interiorização deve dizer. Vamos viajar porque aquela cidade fica distante (atitude de quem viaja no mar).
Depois dizer: o navio vai afundar só há um bote que pode salvar sete pessoas.
O grupo deverá decidir quais as profissões mais urgentes que devem ser salvas.
Analisar profundamente e iluminar com um texto bíblico.
Palavra de Deus: Mt 7,26-27 Sl 127

09. Sensações de vida ou morte
Objetivo: analisar a pratica e revisão de vida.
Material: duas velas uma nova e outra velha.
Desenvolvimento: grupo em círculo e ambiente escuro.
Eu..., tenho apenas cinco minutos de vida. Poderia ser feita em minha existência e deixar de fazer...(a vela gasta, acesa, vai passando de mão em mão).
Apaga-se a vela gasta e acenda a nova. Ilumina-se o ambiente. A vela passa de mão em mão e cada um completa a frase: Eu..., tenho a vida inteira pela frente e o que eu posso fazer e desejo é ...
Analisar a dinâmica e os sentimentos.
Palavra de Deus: Mt 6,19-24 Sl 1.

10. Perfume – Rosa e bomba.
Objetivo: celebração penitencial e compromisso.
Material: não há material, usar a imaginação.
Desenvolvimento: o grupo deve estar em círculo.
Colocados imaginariamente sobre a mesa. Estão o perfume, a rosa e a bomba.
Um dos participantes pega inicialmente o vidro de perfume, faz o que quiser com ele e passa para o colega do lado. Faz-se o mesmo com a rosa e por último com a bomba.
Palavra de Deus: Mt 7, 7-12 Sl 101

DINÂMICAS DE GRUPO PARTE 09


81. Palavra chave
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Bíblia.
Descrição: Essa brincadeira segue uma certa lógica que será explicada para o grupo;
A lógica é: Com a palavra chave na mão, deve-se com o auxílio da Bíblia, procurar um versículo que se enquadre com a palavra chave. Anotar esse versículo e a citação Bíblica.
Exemplo: casamento: No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. (Jo 2, 1)

 Outras sugestões de palavras-chave:

 pedra, pedreira, pedregulho ("Tu és Pedro")

 pobre, pobreza ("bem aventurados os pobres...")

 oração, oratório, templo, culto ("Jesus se afastava da multidão para rezar")

 criança ("deixai vir a mim os pequeninos)

 mulher ("tua fé te salvou")

 semente ("se tu tiver fé do tamanho de um grão de mostarda, serás salvo")

 ouvido ("as minhas orelhas ouvem a tua voz")
82. João Bobo
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Pano para vendar os olhos de um menino
Descrição: Forma-se um círculo com todos os participantes. Um deles somente deve ficar de fora.

Nada deve ser explicado até nesse momento. Escolhe-se uma pessoa (ela será o João Bobo - de preferência um menino) e retira da sala. Enquanto isso explica-se a brincadeira para todos os participantes que ficaram na sala.

A pessoa escolhida, e que foi retirada da sala, deve ser orientada para não ter medo e para se deixar levar durante a brincadeira. Certifique-a de que não irá se machucar.

Só então, traz-se a pessoa ja vendada para dentro da sala, coloca-a no centro do círculo e a brincadeira começa! As pessoas devem empurrá-la devagar, de um lado para o outro, brincando realmente de "João Bobo".

Objetivo: O objetivo desse dinâmica é atingido quando há empenho de toda a roda para que o amigo que está no centro não caia. A pessoa vendada deve comentar depois de terminada a dinâmica sobre a confiança que teve que depositar em todo o grupo.

Essa dinâmica além de muito divertida, promove união, e confiança entre os membros do grupo. Deve-se refletir também sobre a amizade entre o grupo e com Deus, pois se há um amigo com quem podemos contar, é Deus!

83. Nome e significado
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Livro com o significado dos nomes (veja no nosso site)
Descrição: Faça o donwload dos significados dos nomes que temos em nosso site. (ou então procure em algumas bancas de jornal algum livro com os significados dos nomes).

Pesquise os nomes de todas as pessoas do seu grupo, e os significados.

Prepare fichas, na forma de quebra-cabeça, uma parte é o nome, a outra é o significado.

Distribua duas partes para cada pessoa: pode ser dela mesma, ou outro nome, e sempre com o significado desencontrado.

Diga aos participantes que andem pela sala, procurando encontrar pares corretos de nome e significado, montando cada quebra-cabeça numa mesa ou no chão, a medida que encontram os pares; até que todos os nomes tenham sido montados.

Cada um deve então pegar o seu próprio nome com o significado correto e depois, um a um lê em voz alta o seu nome e o significado para os demais.

Você pode então promover uma conversa com os participantes:
Quem se surpreendeu com o significado do seu nome? Porque?

Quem passou a gostar mais do seu nome depois de saber o que significa?

Por que nosso nome é importante para nós?

Será que Deus sabe o nosso nome?

O que quer dizer o texto de Isaías "Chamei-te pelo teu nome, tu és meu!" e o que isso tem de importante na nossa vida?

Quais eram os nomes de Jesus (Emmanuel, Cristo, Nazareno, etc.) - pesquisar na Bíblia os seus significados, ets.

84. Ser Igreja
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Agumas bexigas (mais de 3 bexigas)
Descrição: Entregar as bexigas aos participantes e pedir que eles fiquem brincando com as bexigas um passando para o outro sem deixá-las cair no chão.

Ir aos poucos retirando cada pessoa do círculo, uma a uma e perceber como aumenta a dificuldade dos últimos para deixar tantas bexigas no ar.

Depois de terminada a dinâmica, incentivar o debate e explicar aos adolescentes que a Igreja está dentro de cada um, e que todos devem participar, pois cada um tem um lugar especial na Igreja. A Igreja, assim como as bexigas não podem se sustentar no ar, isto é, sozinha ou com poucas pessoas, ela precisa de todos nós.

85. Somos criação de Deus
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: Caneta e papel para todos os participantes
Objetivo: Na adolescência somos facilmente influênciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa vida, e que nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para cada um.
Descrição: Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de "palitinhos" ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.

 Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influênciam? (O que elas nos dizem pode nos influênciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo como Salvador; desenhar um coração e uma cruz dentro dele na nossa figura. Será que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (Deixar um minuto de oração siolenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de "desenhá-los")

86. Dois Círculos
Participantes: Indefinido, mas é importante que seja um número par de pessoas.
Se não for o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.
Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam aos menos o nome das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.
Descrição: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da dinâmica achar interessante para o momento.
Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura, pode-se, também, misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.

87. A candidatura
Participantes: grupos de cinco pessoas se houver mais de 10 participantes.
Tempo Estimado: 30 minutos.
Material: papel e caneta.
Objetivo: expressar de maneira simpática o valor que têm as pessoas que trabalham conosco.
Descrição:  cada grupo deve escolher um candidato para determinada missão. Por exemplo, ser presidente da associação de moradores, ser dirigente de um clube esportivo, etc. Cada participante coloca no papel as virtudes que vê naquela pessoa indicada para o cargo e como deveria fazer a propaganda de sua candidatura.
O grupo coloca em comum o que cada um escreveu sobre o candidato e faz uma síntese de suas virtudes. Prepara a campanha eleitoral e, dependendo do tempo disponível, faz uma experiência da campanha prevista.
O grupo avalia a din6amica, o candidato diz como se sentiu, O grupo explica por que atribuiu determinadas virtudes e como se sentiram na campanha eleitoral.

DINÂMICAS DE GRUPO PARTE 08


71. Temores e esperanças
Participantes: 25 - 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: Uma folha em branco e caneta, cartolina ou papelógrafo.
Descrição: O coordenador começa falando que todo mundo tem medos e esperanças sobre qualquer coisa, e se tratando sobre um grupo de jovens isso também ocorre, e essa dinâmica serve para ajudar a expressar esses medos.
A dinâmica segue assim:
Formação de subgrupos de 4 a 7 pessoas.
Distribuição de uma folha em branco e uma caneta para cada subgrupo, seria bom que cada subgrupo tivesse um secretário para fazer anotações sobre o que for falado.
Em seguida cada subgrupo devera expressar seus temores e esperanças com relação ao trabalho que será feito.
Após cada subgrupo deverá expor suas conclusões ao coordenador que anotará na cartolina ou no papelógrafo e demonstrará que não são muito diferentes dos demais.
72. Tempestade mental
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 1 hora;
Material: Papel, caneta, cartolina;
Descrição: O coordenador inicia dando um exemplo prático:
 O coordenador forma subgrupos de aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo;
 Formados os subgrupos, o coordenador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante todo exercício, acerca do que for dito; quanto mais extremada a idéia, tanto melhor, deseja-se o maior número de idéias.

1ª fase:
O coordenador apresenta o problema a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobrevivente nadou até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se: o grupo terá 15 minutos para dar idéias.

2ª fase:
Terminado, o coordenador avisa que terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das idéias e a escolha das melhores.

3ª fase:
No caso de haver mais subgrupos, o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.

4ª fase:
Forma-se o plenário. Processa-se a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão as idéias mais válidas.



73. Terremoto
Participantes: Devem ser múltiplos de três e sobrar um. Ex: 22 (7x3 = 21, sobra um).
Tempo Estimado: 40 minutos.
Material: Para essa dinâmica só é necessário um espaço livre para que as pessoas possam se movimentar
Descrição: Dividir em grupos de três pessoas lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1 morador. As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos (como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:

MORADOR!!! - Todos os moradores trocam de "paredes", devem sair de uma "casa" e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do meio deve tentar entrar em alguma "casa", fazendo sobrar outra pessoa.

PAREDE!!! - Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados. Obs: As paredes devem trocar os pares. Assim como no anterior, a pessoa do meio tenta tomar o lugar de alguém.

TERREMOTO!!! - Todos trocam de lugar, quem era parede pode virar morador e vice-versa. Obs: NUNCA dois moradores poderão ocupar a mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso até cansar...

Conclusão: Como se sentiram os que ficaram sem casa? Os que tinham casa pensaram em dar o lugar ao que estava no meio? Passar isso para a nossa vida: Nos sentimos excluídos no grupo?Na Escola? No Trabalho? Na Sociedade? Sugestão: Quanto menor o espaço melhor fica a dinâmica, já que isso propicia várias trombadas. É muito divertido!!!

74. Teste de resistência
Participantes: Indefinido.
Tamanho: 30 pessoas
Tempo Estimado: 40 minutos
Descrição: este exercício é muito válido, sendo aplicado depois que o grupo já atingiu um determinado grau de solidariedade e conhecimento mútuo, e sendo por todos aceito. Para sua realização:
Dois ou três participantes, voluntários ou escolhidos pelo grupo, um de cada vez implacavelmente vai a passarela em frente de cada participante e diz-lhe tudo o que lhe parece saber, os aspectos positivos, negativos e reticências;
Havendo tempo e interesse, é ótimo que todos o façam, constituindo, assim, tantas "fotos" de cada indivíduo, quantos forem os participantes;
Este exercício permite, entre outras, a seguinte variação: o coordenador poderá pedir que cada participante aponte os aspectos positivos, negativos e reticências do seu colega sentado à direita.


75. Trabalho em equipe
Participantes: 5 a 7 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: uma cópia para cada membro da avenida complicada, caneta
Descrição: A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que resolva com máxima rapidez o problema da avenida complicada;
O coordenador formará subgrupos de 5 a 7 pessoas, entregando a cada participante uma cópia da avenida complicada;
Todos os subgrupos procurarão resolver o problema da avenida complicada, com a ajuda de toda a equipe;
Obedecendo as informações constantes da cópia a solução final deverá apresentar cada uma das cinco casa caracterizadas quanto à cor, ao proprietário, a condução, a bebida e ao animal doméstico;
Será vencedor da tarefa o subgrupo que apresentar por primeiro a solução do problema;
Terminado o exercício, cada subgrupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros da equipe na tarefa grupal;
O coordenador poderá formar um plenário com a participação de todos os membros dos subgrupos para. Comentários e depoimentos.
A avenida complicada
A tarefa do grupo consiste em encontrar um método de trabalho que possa resolver, com a máxima brevidade possível, o problema da avenida complicada.
Sobre a avenida complicada encontram-se cinco casas numeradas; 801, 803, 805, 807 e 809, da esquerda para a direita. Cada casa caracteriza-se pela cor diferente, pelo proprietário que é de nacionalidade diferente, pela condução que é de marca diferente, pela bebida diferente e pelo animal doméstico diferente.
As informações que permitirão a solução da avenida complicada são: As cinco casas estão localizadas sobre a mesma avenida e no mesmo lado. O mexicano mora na casa vermelha, O peruano tem um carro Mercedes-benz, O argentino possui um cachorro, O chileno bebe coca-cola, Os coelhos estão à mesma distância do cadilac e da cerveja, O gato não bebe café e não mora na casa azul, Na casa verde bebe-se whisky, A vaca é vizinha da casa onde se bebe coca-cola, A casa verde é vizinha da casa direita, cinza, O peruano e o argentino são vizinhos, O proprietário do volkswagem cria coelhos, O chevrolet pertence à casa de cor rosa, Bebe-se pepsi-cola na 3 casa, O brasileiro é vizinho da casa azul, O proprietário do carro ford bebe cerveja, O proprietário da vaca é vizinho do dono do cadilac, O proprietário do carro chevrolet é vizinho do dono do cavalo.
(Pode ser que algum grupo consiga montar uma resposta diferente desta, o importante é que todos os itens relacionados não se repitam, por exemplo ter dois animais na mesma casa, etc. E também que a ordem não interfira aos detalhes como o proprietário da vaca ser vizinho do dono do cadilac, ou então, a casa verde é vizinha da casa direita, cinza)
Resposta: 


801
803
805
807
809
Whisky
Cerveja
Pepsi
Coca-cola
Café
Mercedez
Ford
Volkswagem
Cadilac
Chevrolet
Peruano
Argentino
Mexicano
Chileno
Brasileiro
Gato
Cachorro
Coelho
Cavalo
Vaca
Verde
Cinza
Vermelha
Azul
Rosa



76. Troca de um segredo
Participantes: 15 a 30 pessoas.
Tempo Estimado: 45 minutos.
Material: Lápis e papel para os integrantes.
Descrição: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:
 Como você se sentiu ao descrever o problema?
 Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
 Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro?
 No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
 Conseguiu por-se na sua situação?
 Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
 Como você se sentiu em relação aos outros membros do grupo?
 Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como conseqüência  da dinâmica?

77. Tubarão
Participantes: Indefinido.
Material: Um local espaçoso.
Desenvolvimento: O animador explica a dinâmica: imaginem que agora estamos dentro de um navio, e neste navio existem apenas botes salva-vidas para um determinado número de pessoas, quando for dita a frase "Ta afundando", os participantes devem fazer grupos referentes ao número que comporta cada bote, e quem ficar fora do grupo será "devorado" pelo tubarão (deve-se escolher uma pessoa com antecedência para ser o tubarão).
O número de pessoas no bote deve ser diminuído ou aumentado, dependendo do número de pessoas.
Responder às seguintes perguntas:
 Quem são os tubarões nos dias de hoje?
 Quem é o barco?
 Quem são os botes?
 Alguém teve a coragem de dar a vida pelo irmão?

78. A teia da amizade
Participantes: 20 pessoas.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Um rolo (novelo) de fio ou lã.
Descrição: Dispor os participantes em círculo.
O coordenador toma nas mãos um novelo (rolo, bola)
de cordão ou lã. Em seguida prende a ponta do mesmo em um dos dedos de sua mão.

Pedir para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo. Assim, logo após se apresentar brevemente, dizendo que é, de onde vem, o que faz etc, joga o novelo para uma das pessoas à sua frente.

Está pessoa apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o que lembra sobre a pessoa que terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Após faze-lô, essa segunda pessoa irá se apresentar, dizendo quem é, de onde vem, o que faz etc...

Assim se dará sucessivamente, até que todos do grupo digam seus dados pessoais e se conheçam. Como cada um atirou o novelo adiante, no final haverá no interior do círculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos outros.

Pedir para as pessoas dizerem:
 O que observaram;
 O que sentem;
 O que significa a teia;
 O que aconteceria se um deles soltasse seu fio etc.

Mensagem: Todos somos importantes na imensa teia que é a vida; ninguém pode ocupar o seu lugar.

79. A palavra – imã
Participantes: indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Cartolina ou papel, pincel atômicos ou canetas.
Descrição: Dispor os participantes em círculo.

O coordenador deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o tema do encontro. (Por exemplo:Escrever a palavra amor)

Pedir para cada participante escrever em torno da palavra-chave aquilo que lhe vier à cabeça sobre a palavra-chave.

No final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.

Mensagem: Todas as pessoas possuem no seu interior uma parcela de verdade que necessita vir à tona algum dia.

80. O barco
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 a 15 minutos.
Material: Uma folha em branco para cada um.
Descrição: Somos chamados por Deus à vida, e esta nossa vida nós podemos representar como um barco que navega em alto mar. (fazer o barco de papel).

Há momentos da nossa vida que este mar se mostra calmo, mas em muitos momentos nós navegamos por entre tempestades que quase nos leva à naufragar. Para não corrermos o risco de naufragar precisamos equilibrar bem o peso de nosso barco, e para isso vejamos o que pode estar pesando dentro desse barco.

O barco pesa do lado direito. São as influências do mundo. Ex: Ambição, drogas, televisão, inveja, etv.

Vamos tirar de dentro do nosso barco tudo isso para que ele se equilibre novamente. (Cortar a ponta do lado direito do barco)

Navegamos mais um pouco e de repente percebemos que o outro agora é que está pesado, precisamos tirar mais alguma coisa deste barco. Deste lado do barco está pesando: Egoísmo, infidelidade, impaciência, desamor, falta de oração, etc. (Cortar a ponta do lado esquerdo do barco)

Percebemos agora que existe uma parte do barco que aponta prá cima, é a nossa fé em Jesus que nós queremos ter sempre dentro do nosso barco, esta nossa fé nós vamos guardar e cuidar com carinho para nos sustentar na nossa jornada. (Cortar a ponta de cima do barco e colocar em algum lugar visível)

Vamos abrir este nosso barco e ver como ficou (Abrindo parece uma camisa)

Está é a camisa do Cristão, somos atletas de Cristo, e como bom atleta que somos temos que usar muito essa camisa para que nosso time sempre vença (colocar alguma coisa sobre o nosso dever de ser cristão)

Depois de suarmos esta camisa, nós podemos ter certeza disto (Abrir a camisa e mostrar a cruz sinal da certeza da nossa Salvação)
Só conseguiremos esta salvação se assumir-mos a proposta de Cristo (Olhando através da cruz podemos ver nosso próximo e entender suas necessidades)

Como vamos nos manter firmes nesta caminhada de cristão não deixando que nosso barco afunde. Temos que nos alimentar, e aui está o único e verdadeiro alimento para nossa alma, que nos faz fortes e perseverantes (Esta pontinha do barco que guardamos - mostrar e perguntar o que é, resposta: eucaristia - está é a certeza que Jesus estará sempre dentro do nosso barco para enfrentar conosco qualquer tempestade).

Obs.: Os quatro pedaços de papel que retiramos da ponta do barco são os remos. Nós usamos dois remos e os outros dois remos são de Jesus que está sempre em toda nossa caminhada nos ajudando.

(leitura  Mt 8, 23 - 27).