11. Valores
Objetivo: reconhecer
os valores e qualidades.
Material: Cartões com
valores escritos.
Desenvolvimentos:
cada pessoa recebe um cartão com um valor que ela possua.
Deixar um momento para a reflexão pessoal.
Depois cada um vai dizer se considera ter
mesmo este valor ou não. E se reconhece no grupo alguém que tem o mesmo valor.
Só no final da dinâmica, alguns guardam para
si, outros souberam recomeçar este valor em outra pessoa, outros até duvidam o
cartão com quem tem o mesmo valor.
Palavra de Deus:
1 Cor. 12,4-11 Lc 1, 46-55.
12. Valores II
Objetivo: ressaltar o
positivo do grupo.
Material: folhas,
canetas e alfinetes.
Desenvolvimento:
cada participante recebe uma folha em branco. Depois de refletirem um momento
sobre suas qualidades, anotam na folha colocando o seu nome.
Em seguida prendem a folha com alfinete nas
costas e andam pela sala, um lendo os valores dos outros e acrescentando
valores que reconhecem no companheiro. Só no final todos retiram o papel e vão
ler o que os colegas acrescentaram.
Palavra de Deus:
Ef 4, 1-16 Sl 111
13. Dinâmica de apresentação
Objetivo:
conhecimentos mútuos, memorização dos nomes e integração grupal.
Desenvolvimento:
Cada um dirá o próprio nome acrescentando um
adjetivo que tenha a mesma inicial do seu nome. Roberto Risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o
adjetivo e o seu apresenta acrescentando um adjetivo para o seu nome e assim
sucessivamente.
Exemplos: Roberto Risonho,
Nair Neutra, Luzia Linda, Inácio Inofensivo.
Palavra de Deus:
Ap. 2,17 Sl 139
14. A maleta
Objetivo:
conscientização sobre a estrutura da sociedade que reforça a defesa dos
interesses particulares, não estimulando o compromisso solidário.
Material: uma maleta
chaveada, chave da maleta, dois lápis sem ponta, duas folhas de papel em
branco, dois apontadores iguais.
Desenvolvimento:
forma-se duas equipes.
A uma equipe entrega-se a maleta chaveada,
dois lápis sem ponta e duas folhas de papel em branco dentro da maleta.
A outra equipe entrega-se a chave da maleta e
dois apontadores iguais.
O coordenador pede que as duas equipes
negociem entre si o material necessário para cumprimento da tarefa que é a
seguinte: ambas deverão escrever Eu tenho Pão e Trabalho.
A equipe vencedora será a que escrever
primeiro e entregar a frase para o coordenador.
A frase deve ser anotada no quadro ou em
cartaz em letra grande e legível.
Palavra de Deus:
2 Cor 9, 6-9 Sl 146
15. O Helicóptero
Objetivo:
apresentação e entrosamento.
Desenvolvimento:
(duração 40 minutos).
Faz-se um círculo com os participantes da
reunião.
O coordenador convida a todos a fazerem um
passeio de barco a remo. Inicia-se o passeio. Todos devem fazer gestos com os
braços, como se estivessem remando.
O coordenador anuncia a chegada à ilha. Todos
podem passear por ela, à vontade (todos passeiam pela sala e cumprimentam o
companheiro).
O coordenador anuncia a todos que houve um
maremoto e a ilha vai se inundada. Por isso, virá um helicóptero para resgatar
o grupo. Porém ele não comporta todos de uma vez. O grupo deverá organizar
rapidamente seguindo as orientações.
a) O helicóptero chegou. Ele levará cinco
pessoas.
b) O helicóptero voltou. Desta vez levará
quatro pessoas, e estas devem ser estranhas umas das outras.
c) Nosso helicóptero deu pane no motor. Veio
desta vez um menor. Só levará tr6es pessoas e devem ser de comunidades
diferentes. Quem não seguir orientação poderá ser jogado no mar.
d) O helicóptero esta aí novamente. Vai levar
quatro pessoas, devido o perigo de afogamento. Mas continua a exigência o grupo
deve ser formado por pessoas que ainda não se conhecem.
e) O helicóptero não pode voltar mais. Acabou
o combustível. Temos que sair de barco. Há uma exigência fundamental: levar uma
pessoa desconhecida com quem não se conversou ainda.
f) Anuncia que todos foram salvos.
NOTA: Dá-se o tempo
necessário para os grupos discutirem as questões. Elas podem ser como sugeridos
abaixo ou pode-se elaborar outras de acordo com a realidade do grupo.
Sugestões para as questões
a) Grupo de cinco pessoas: seu nome. Nome do
grupo e o significado do mesmo. Nome da comunidade ou atua, mora. Qual o eu
ideal?
b) Grupo de quatro pessoas: seu nome. O que
faz na comunidade? Estuda? O que? Onde? O que espera do curso e o que gostaria
que fosse tratado?
c) Grupo de três pessoas: Como se sente aqui?
Porque veio? O que é pastoral para você? E movimento? Como esta organizada a
pastoral na sua paróquia?
d) Grupo de quatro pessoas: O que é céu? O
que achou desta dinâmica de conhecimento e entrosamento? Porque?
e) Grupo de três pessoas: Agora converse com
alguém que você não conhece e com quem não tenha conversado ainda.
Palavra de Deus:
Jo 13, 34-35 Sl 133
16. Camisetas
Objetivo:
Conhecimento mútuo e levantamento da realidade.
Material: Alfinetes
ou fita adesiva, pincéis ou canetas, folhas de jornal e tesoura.
Desenvolvimento:
Cada participante pega uma meia folha de jornal, rasga ou corta as pontas de
cima no formato de camiseta.
Escreva na camiseta de jornal. O seu nome,
que trabalho faz. Onde trabalha, se gosta ou não do trabalho. Pode dar as
seguintes orientações: escreva ou desenhe algo que caracterize sua vida de
trabalhador.
Prega-se a camiseta no corpo e circula pela
sala para cada um ler o que outro escreveu ou desenhou.
17. A Bala
Objetivo: Despertar a
importância do outro.
Despertar a solidariedade.
Perceber o nosso individualismo.
Descobrir soluções em conjunto com outras
pessoas.
Material: Algumas
balas. Dois cabos de vassoura ou varas. Barbantes.
Desenvolvimento:
pede-se dois voluntários para abrir os braços. Por a vara ou cabo da vassoura
nos ombros acompanhando os braços e amarrar os braços abertos na vara, para não
dobrar.
Por as balas numa mesa e pedir aos dois para
chuparem balas sem dobrar os braços que estão amarrados.
Analisar a dinâmica:
Como se sentiram?
O que o grupo observou? Poderia ter sido
diferente?
Por que os dois agiram assim?
Isso tem alguma coisa com o nosso dia a dia?
O que acharam da dinâmica?
Pode confrontar com a Palavra de Deus?
Palavra de Deus:
AT.4, 32-37 Sl. 15
18. Árvore da Vida e Árvore da Morte
Objetivo: Refletir
sobre os sinais de vida e morte no bairro, na comunidade, na família, no grupo
de jovens.
Material: um galho de
árvore seco, um galho de árvore verde, caneta ou pincel e pedaços de papel.
Desenvolvimento:
em pequenos grupos descobrir os sinais de vida e morte que existem no bairro,
na família, no grupo de jovens... Depois, diante da árvore seca e verde vão
explicando para o grupo o que escreveram e penduraram na árvore.
No intervalo das colocações pode-se cantar
algum refrão.
Iluminar com a palavra de Deus e em grupo refletir:
Iluminados pela prática de Jesus, o que fazer
para gerar mais sinais de vida e enfrentar as situações de morte de nosso
bairro etc.
Fazer a leitura de João 15,1-8. Depois cada
participante toma um sinal de morte da árvore e faz uma prece de perdão e
queima, em seguida cada um pega um sinal de vida e leva como lembrança e
desafio.
Palavra de Deus:
Jo. 15, 1-8. Sl 1.
19. Virar pelo avesso
Objetivo: Despertar o grupo para a importância da
organização
Desenvolvimento:
1° Passo: formar um
círculo, todos de mãos dadas.
2° Passo: O
coordenador propõe o grupo um desafio. O grupo, todos deverão ficar voltados
para fora, de costas para o centro do círculo, sem soltar as mãos. Se alguém já
conhece a dinâmica deve ficar de fora observando ou não dar pistas nenhuma.
3° Passo: o grupo
deverá buscar alternativas, até conseguir o objetivo.
4° Passo: depois de
conseguir virar pelo avesso, o grupo deverá desvirar, voltando a estar como
antes.
5° Passo: Analisar a
dinâmica:
O que viam? Como se sentiram?
Foi fácil encontrar a saída? Porquê?
Alguém desanimou? Porquê?
O que isto tem a ver com o nosso dia a dia?
Nossa sociedade precisa ser transformada?
O que nós podemos fazer?
Palavra de Deus:
Ex 18, 13-27 Sl 114
20. Abre o olho
Participantes:
2 pessoas.
Tempo estimado:
20 minutos.
Material: Dois panos
para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados
em forma de cassetete.
Descrição: Dois
voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete.
Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no
escuro. O restante do grupo apenas assiste. Assim que inicia a
"briga", o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e
desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar.
Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem
observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a
experiência.
Conclusão: Abre-se um
debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual. A reação dos
participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas
posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para
defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o
oprimido, etc. Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos
voluntários como se sentiram e o por quê. Depois dar a palavra aos demais
participantes. Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram? O que isso tem
a ver com nossa realidade? Quais as cegueiras que enfrentamos hoje? O que
significa ter os olhos vendados? Quem estabelece as regras do jogo da vida
social, política e econômica hoje? Como podemos contribuir para tirar as vendas
dos olhos daqueles que não enxergam?
Palavra de Deus:
Mc 10, 46-52 Lc 24, 13-34.
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