51. Jogos de bilhetes
Participantes: 7 a 20 pessoas
Tempo Estimado: 20 minutos
Material: Pedaços de papel com mensagens e fita
adesiva.
Descrição: Os integrantes devem ser dispostos em um
círculo, lado a lado, voltados para o lado de dentro do mesmo. O coordenador
deve grudar nas costas de cada integrante um cartão com uma frase diferente.
Terminado o processo inicial, os integrantes devem circular pela sala, ler os
bilhetes dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete.
Todos devem atender ao maior número possível de bilhetes. Após algum tempo,
todos devem voltar a posição original, e cada integrante deve tentar adivinhar
o que está escrito em seu bilhete. Então cada integrante deve dizer o que está
escrito em suas costas e as razões por que chegou a esta conclusão. Caso não
tenha descoberto, os outros integrantes devem auxiliá-lo com dicas. O que
facilitou ou dificultou a descoberta das mensagens? Como esta dinâmica se
reproduz no cotidiano?
Sugestões de bilhetes:
Em quem voto para
presidente?
Sugira um nome para
meu bebê?
Sugira um filme
para eu ver?
Briguei com a
sogra, o que fazer?
Cante uma música
para mim?
Gosto quando me
aplaudem.
Sou muito carente.
Me dê um apoio.
Tenho piolhos. Me
ajude!
Estou com fome. Me
console!
Dance comigo.
Estou com falta de
ar. Me leve à janela.
Me descreva um
jacaré.
Me ensine a pular.
Tem uma barata em
minhas costas!
Dobre a minha
manga.
Quanto eu peso?
Estou dormindo, me
acorde!
Me cumprimente.
Meu sapato está
apertado. Me ajude.
Quantos anos você
me dá?
Me elogie.
O que faz o síndico
de um prédio?
Sou sósia de quem?
Como conquistar um
homem?
Veja se estou com
febre.
Chore no meu ombro.
Estou de aniversário,
quero meu presente.
Sorria para mim.
Me faça uma careta?
52. Juventude e comunicação
Desenvolvimento: distribuir aos participantes papel
e convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher.
Anotar na figura:
Diante dos olhos: as coisas que viu e mais o
impressionaram.
Diante da boca: 3 expressões (palavras, atitudes) dos
quais se arrependeu ao longo da sua vida.
Diante da cabeça: 3 idéias das quais não abre mão.
Diante do coração: 3 grandes amores.
Diante das mãos: ações inesquecíveis que realizou.
Diante dos pés: piores enroscadas em que se meteu.
Comentário:
Foi fácil ou
difícil esta comunicação? Porque?
Este exercício é
uma ajuda? Em que sentido?
Em qual anotação
sentiu mais dificuldade? Por que?
Este exercício pode
favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por que?
Iluminação bíblica: Mc 7, 32-37.
53. Karaokê
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Objetivo: Aprender o nome de todos.
Material: Nenhum.
Descrição: o coordenador deve pedir para os
participantes um circulo e logo depôs deve mostra para todos que eles devem
cantar e dançar do mesmo modo que o cantor principal.
O coordenador deve dar inicio parra incentivar e quebrar a
timidez. O coordenador deve cantar assim: "O meu nome é Exemplo:
Jesus", e todos devem cantar e dançar assim: "O nome de dele é
Exemplo: Jesus". Todos devem cantar e dançar em ritmo diferente dos que já
cantaram e dançaram.
Exemplos: forró, romântica, sertaneja, axé, opera,
rock, pagode etc.
54. Líder democrático
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: caneta; uma cópia da relação de
definições e das qualidades;
Descrição: o coordenador inicia falando sobre os
quatro tipos de lideres, procurando enfatizar as características de cada um
1. Formando subgrupos demonstrará com ênfase,
primeiro um líder autoritário, depois mudando o subgrupo demonstra o líder
paternalista, com novos voluntário demonstra o líder anárquico e por último
demonstra um líder democrático.
2. Após apresentar sem informar qual tipo de líder
é, pedir ao grupo para defini-los e nomeai-los um a um, explicando depois um a
um.
3. Após a nomenclatura distribui-se as qualidades
do líder democrático, para cada membro, e discute-se sobre cada um.
Definições:
1. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos
podem confiar nele em qualquer emergência.
2. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao
contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário
no grupo.
3. Interessar-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para
interesses pessoais.
4. Sempre pronto para atender.
5. Mantém calmo nos debates, não permitindo abandono do
dever.
6. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro,
entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.
7. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo
funcione harmoniosamente, sem dominação.
8. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais
desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
9. Sabe prever, evita a improvisação. Pensa até nos
minores detalhes.
10. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba
encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.
11. Dá oportunidade para que os outros se promovam e se
realizem. Pessoalmente, proporciona todas as condições para que o grupo
funcione bem.
12. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados.
13. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe
conversar com todos.
14. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas
palavras.
15. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o
risco nos outros.
16. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do
grupo.
Qualidades:
01. Seguro
02. Acolhedor
03. Desinteressado
04. Disponível
05. Firme e suave
06. Juízo maduro
07. Catalisador
08. Otimista
09. Previsor
10. Confiança nos outros
11. Dá apoio
12. Eficaz
13. Sociável
14. Sincero
15. Corajoso
16. Democrático
55. Maçã
Material: papel e caneta para cada um
Descrição: Primeiro se lê o texto base do
evangelho: a cura do paralítico que é levado pelos seus amigos. (Lc 5,17-26: Mc
2,1-12; Mt 9,1-8). Assim coordenador distribui a folha e caneta para todos, e
pede para que cada um desenhe uma maçã em sua folha. E na ponta de cada braço
cada um deve escrever o nome de um amigo que nos levaria a Jesus. Depois
pede-se para desenhar outra maçã e no meio dela colocar o nome de quatro amigos
que levaríamos para Jesus.
Plenário:
Assumimos nossa
condição de amigo de levar nossos amigos até Jesus?
Existem quatro
amigos verdadeiros que se tenham comprometido a suportar-me sempre?
Conto
incondicionalmente com quatro pessoas para as quais eu sou mais importante de
que qualquer coisa?
Tenho quatro
pessoas que me levantam, se caio, e corrigem, se erro, que me animam quando
desanimo?
Tenho quatro
confidentes, aos quais posso compartilhar minhas lutas, êxitos, fracassos e
tentações?
Existem quatro
pessoas com quem eu não divido um trabalho e sim uma vida?
Posso contar com
quatro amigos verdadeiros, que não me abandonariam nos momentos difíceis, pois
não me amam pelo que faço, mas, pelo que sou?
Sou incondicional
de quatro pessoas?
Há quatro pessoas
que podem tocar na porta da minha casa a qualquer hora?
Há quatro pessoas
que, em dificuldades econômicas, recorreriam a mim?
Há quatro pessoas
que sabem serem mais importantes para mim, que meu trabalho, descanso ou
planos?
No trecho do
evangelho observamos algumas coisas como?
Lugar onde uns necessitam ajuda e outros prestam o serviço
necessário.
O ambiente de amor, onde os amigos carregam o mais
necessitado que não pode caminhar por si mesmo.
Os amigos se comprometem a ir juntos a Jesus, conduzindo o
enfermo para que seja curado por ele.
Deixar-se servir pelos irmãos.
Uma vez curado, carregar o peso da responsabilidade.
56. Nome perdido
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Um crachá para cada pessoa do grupo e um
saco ou caixa de papelão para colocar todos os crachás.
Descrição: O coordenador devera recolher todos os
crachás colocar no saco ou na caixa; misturar bem todos estes crachás, depõe dê
um crachá para cada pessoa. Esta deverá encontrar o verdadeiro dono do crachá,
em 1 minuto.
Ao final desse tempo, quem estiver ainda sem crachá ou com
o crachá errado, azar! Porque terá que pagar uma prenda.
57. Observação / ação
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 30 minutos
Material: papel e caneta
Descrição: o coordenador divide o grupo em um grupo
de ação e outro de observação.
O grupo de ação permanece sentado em um círculo interno e
o de observação em um círculo externo.
O grupo de ação simula um grupo de jovens que pode debater
qualquer tema, enquanto o grupo de observação analisa o outro grupo anotando
fatos como quem participa, quem não participa, se existe alguém que monopoliza,
se alguém se demonstra tímido e não consegue se expressar
após o tempo que se achar necessário volta-se o grupo
normal e se discute o que foi observado e vivido.
Exemplo: exemplos de coordenação
Forma-se um grupo para demonstrar o primeiro tipo de
coordenador, o ditador, utilizando sempre o mesmo tema, este deve sempre mandar
no grupo, assumindo ou não responsabilidades dentro do grupo. Após o ditador,
forma-se outro grupo para exemplificar o coordenador paternalista que assume
todas as responsabilidades que o grupo pode ter, após forma-se outro grupo
demonstrando o coordenador que não assume a responsabilidade do grupo, sempre
concordando com tudo que é proposto sem colocar em prática na maioria das
vezes. E por último entra o coordenador democrático que seria um coordenador perfeito
que sabe ouvir as pessoas e "força" o trabalho em grupo.
58. Palavra iluminada
Participantes: 7 a 15 pessoas
Tempo Estimado: Indefinido
Material: Uma vela e trechos selecionados da Bíblia
que tratem do assunto a ser debatido.
Observação: Para grupos cujos integrantes já se conhecem,
a parte relativa à apresentação pode ser eliminada da dinâmica.
Descrição: A iluminação do ambiente deve ser serena
de modo a predominar a luz da vela, que simboliza Cristo iluminando os nossos
gestos e palavras. Os participantes devem estar sentados em círculo de modo que
todos possam ver a todos. O coordenador deve ler o trecho bíblico inicial e
comentá-lo, sendo que a pessoa a sua esquerda deve segurar a vela. Após o
comentário do trecho, a pessoa que estava segurando a vela passa a mesma para o
vizinho da esquerda e se apresenta ao grupo. Em seguida esta pessoa realiza a
leitura de outro trecho da bíblia indicado pelo coordenador e faz seus
comentários sobre o trecho. Este processo se realiza sucessivamente até que o
coordenador venha a segurar a vela e se apresentar ao grupo. Então, o
coordenador lê uma última passagem bíblica que resuma todo o conteúdo abordado
nas passagens anteriores. Após a leitura desta passagem, os integrantes do
grupo devem buscar a opinião do grupo como um todo, baseado nos depoimentos
individuais, sobre o tema abordado. Quando o consenso é alcançado apaga-se à
vela. Por último pode-se comentar a importância da Luz (Cristo) em todos os
atos de nossas vidas.
59. Palavra que transforma
Material: uma bolinha de isopor, um giz, um
vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.
Desenvolvimento: Primeiro se explica que a água é a
palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e
alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz,
depois a vidro de remédio e por último a esponja.
Então refletimos:
Como a Palavra de
Deus age na minha vida?
Eu estou agindo
como o isopor que não absorve nada e também não afunda ou aprofunda?
Ou estou agindo
como o giz que guarda a água para si sem partilhar com ninguém?
Ou ainda agimos
como o vidrinho que tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar
nada para si mesmo?
Ou agimos como a
esponja absorvendo bem a água e mesmo espremendo continuamos com água?
Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16.
60. Pare
Participantes: 30 pessoas
Tempo: 45 minutos
Material: caneta e papel em branco
Descrição: a técnica do "PARE" usa-se
quando se nota pouco integração grupal, quando há bloqueios, para maior
presença consciente, para descobrir a evolução do grupo.
O exercício processa-se assim:
A um dado momento, durante a sessão, interrompe-se tudo,
distribui-se uma papeleta em branco para cada membro participante e, a pedido
do coordenador, todos deverão escrever em poucas palavras o que gostariam de
ouvir, de falar ao grupo, de fazer, no momento;
O preenchimento de papeleta será feito anonimamente;
Uma vez preenchidas, recolhem-se às papeletas dobradas, e
após embaralhá-las, processa-se a redistribuição;
A seguir, a pedido do coordenador, todos, um a um irão ler
em público o conteúdo das papeletas;
Finalizando o exercício, seguem-se os depoimentos a
respeito.
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